SUPLÍCIO DE UM RAIO DE SOL

- Oh! Rosa, que por apenas uma nuvem

que cobriu o brilho meu tornando sombrio o ambiente,

que antes era alegria.

- Escondido estava pela negra nuvem,

Poder derrubá-la impossível era.

Assim deixei-me esperar até,

Que ela resolvesse dizer, adeus.

Não penses tu, que ausente

Meus raios brilhavam mais forte,

Nos oceanos e em vastas campinas.

Não pensara eu que a noite

Seria longa, e que a frieza

Deixado pelo triste inverno,

Pouco a pouco, te deixaria triste

Contagiando assim, todo o jardim.

-Rosa! Minha rosa! -

Meus raios se agitavam mais forte, sim

Fazendo esforço próprio para libertar-me

E voltar para junto de ti.

Indiferente estava, do que lhe havia acontecido

Do desprezo que passara.

Em meio a distancia  percorrida,

Levado por um sentimento de culpa,

Chorei em meu íntimo a dor que te causara.

Voltei tristonho, mas cheio de esperanças.

Ao te encontrar,

Que antes eram pétalas macias, meigas,

De cor firme e aveludada.

E agora sem brilho, causado por minha ausência.

Agora,  já voltei...

Ir, não era meu desejo.

Mas, ventos contrários, separaram-me de ti.

Arrependido  estou.

Em sinal que tens algo para me oferecer,

Obra sua pétalas, recebendo assim

A luz que sempre lhe aqueceu.

E que o amor volte a pairar

No jardim da esperança. 

Diante de tão negra nuvem.
Nal Pontes
              Resposta a poesia "A esperança da rosa"  
                                                  da postagem anterior                                                           (Meu pedido de desculpas foi responder também com uma poesia)
Hoje...
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(Imagens tirei na net)